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Pele dos Dias

Cristina Ohana

pode ser.

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Crítica:

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Sinceramente, eu nunca gostei de poesia. As declamações obrigatórias da escola sempre foram o meu pavor, e quanto mais românticas, mais agonia eu sentia. Quando vi que Pele dos Dias era justamente desse gênero, decidi no mesmo momento que seria o último que eu leria. Mas o mundo dá voltas.

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Folheei o livro a contragosto, pensando como eu conseguiria ler “aquilo”. Minha paciência teria que ser enorme. Mas fui surpreendida ao ler o primeiro capítulo: Golpes fortes no texto desalmado.

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Para quem não sabe, também escrevo histórias, então quando li os capítulos seguintes imediatamente me identifiquei como autora: o sentimento de por as palavras no papel, de torturar o leitor com diálogos e mistérios que precisam de uma longa reflexão para serem resolvidos, de escrever o último ponto final. Cristina Ohana transformou o que eu mais odiava na melhor maneira de explicar o que a escrita é para mim.

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Os títulos são, no mínimo, cativantes, e todas as boas palavras que ouvimos falar sobre a autora fazem jus ao seu talento.

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Parabéns, Cristina, você me fez gostar de poesia.

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Nota: 10/10

Escrito por Alexia Dankan

Em Pele dos Dias, Cristina Ohana traz em forma de poesia a definição de poeta, de autor.

Com uma sutileza única, a autora envolve temas diferenciados e mostra ao leitor o quão vivas as palavras estão, o quão maníaco seu criador

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