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O Grande Deus Pã

Arthur Machen

marcante e já conhecido de Arthur, que nos provoca emoções das quais dificilmente sentimos lendo este gênero.

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Crítica:

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Muita coisa me levou a ler “O Grande Deus Pã”. Em primeiro, fora a referência ao deus grego (sou um tanto fanática pela mitologia grega). Segundo, o gênero. Terceiro, o renome do autor. Quarto, o período. E, apesar de tudo, o livro foi além das minhas expectativas.

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No geral, não tenho dificuldade para entender histórias complexas, e não considero esta algo tão difícil de compreender: eles querem descobrir o além, o que nenhum humano fora capaz de ver — e permanecer são. Assim, descobrem uma pessoa.

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O livro apresenta aos poucos as relações entre os personagens e esta pessoa. Alguns já a conheciam, outros apenas ouviram boatos. A questão é: quem é ela? Encontramos o conflito principal.

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Particularmente, as grandes passagens de tempo me deixaram confusa, de forma que, ao chegar no final do livro, percebi que não havia compreendido como os acontecimentos se seguiram, mas acredito que isso se deva ao choque relacionado à descoberta final.

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Desconsiderando o estilo de escrita, que mesmo pertencente ao século XIX não possui uma difícil compreensão se comparados aos clássicos brasileiros, acredito que se Arthur tivesse escrito esta história nos anos atuais, o sentimento de desconexão entre algumas partes não seria tão forte.

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Ainda assim, mesmo com algumas dessas confusões, durante a leitura pude sentir claramente o suspense e o assombro do qual o autor repassara para seus leitores. O sentimento veio aos poucos, despercebido até certo momento. Algum tempo depois, entre as pausas na leitura, é perceptível como a história consegue afetar o leitor.

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Nota: 6.5

Escrito por Alexia Dankan

Em “O Grande Deus Pã”, Arthur Machen nos presenteia com um sútil terror psicológico típico da Londres vitoriana, nos levando à busca pelo oculto, por Pã.

Escrito em terceira pessoa, o livro tem o estilo

"O Diabo encarnou.

E o homem foi concebido."

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