Lucy é uma humana que precisa redescobrir quem ela é e porque. Junto de Edgard, seu atual namorado, eles viajam até a Itália para tentar encontrar as respostas para tantas perguntas angustiantes.

 

Edgar é um vampiro da família Collins, reconhecidos há muito por sua influência e riqueza. Além disso, os séculos que se passaram não afetaram seu bom humor, tornando-o quase tão humano quanto qualquer um.

 

Durante os conflitos principais, somos levados de volta ao passado, muito tempo antes do nascimento de Lucy e Edgar: ao início. Pércio descreve o amor entre Rochelle e Nicolas, herdeiros de dois dos três mais poderosos lordes da região e que, felizmente, são melhores amigos. O que os jovens não compreendem, entretanto, é o poder que possuem em mãos. Para preservar sua inocência, seus respectivos pais optaram por ocultar a verdade sobre sua raça, o que acaba por se tornar um transtorno para ambos.

 

O livro possui uma história bem estruturada, exigindo do leitor atenção máxima a todos os detalhes. Os personagens são bem construídos e seus diálogos coincidem com as respectivas épocas. A narração em primeira pessoa torna a leitura fácil e rápida. Apesar de ser possível encontrar algumas falhas e clichês, é impossível não ansiar pela continuação do romance de Lucy e Edgar. Em Os Lordes Imortais, lidamos com os conflitos do verdadeiro amor e um tirano que quer tudo para si. Lucy e Edgard precisam encontrar as respostas antes que o pior aconteça e, novamente, se percam um do outro.