Cada conto retrata um fato cotidiano da maneira mais realista possível. Suas palavras sinceras nos mostram a vida como ela realmente é: curta e previsível.

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Vemos os dias do personagem passarem, seu aniversário chega e já não é mais como na juventude: com quarenta e poucos anos, as pessoas mal se lembram da data. Sua filha comemora por obrigação.

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A música mudou. A ciência avançou. O mundo já não é mais o mesmo da década de 1970 e as coisas giram mais rápido, notícias surgem, palavras vão e voltam mais rápido do que se pode pensar. André fala sobre as frustrações de um adulto comum, com obrigações comuns. No entanto, nada disso torna o livro comum.

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A maturidade angustiada é uma obra que não só traz prazer ao leitor, como o ensina. É preciso saber aproveitar o tempo em que se vive, assim como ter em mente as consequências de cada escolha para o futuro. Não é um livro de filosofia, mas suas histórias devem ser refletidas: o que estamos fazendo e por quê?