top of page

Alucinadamente Feliz

Jenny Lawson

pode ser apenas mais um livro de comédia, mas, para outros, pode ser um dos melhores autoajudas.

​

Jenny é uma blogueira americana que sofre de depressão e ansiedade. Casada e com uma filha pequena, ela resolve criar o movimento “Alucinadamente Feliz”, o qual consiste em, simplesmente, ser feliz o máximo de tempo possível, todos os dias até o fim de sua vida. Aos olhos de uma pessoa normal, a tarefa pode até aparentar ser fácil, mas nós sabemos que não é bem assim.

​

Sem rodeios, já no início a autora assume o maior dos fatos: ela é louca. O título tão temido pela sociedade é encarado sem estranheza pela blogueira. A negação é apenas mais um empecilho na batalha diária, então por que não se livrar logo?

Em meio a capítulos explicativos sobre os sentimentos mais profundos, vemos o dia a dia nada normal de Jenny, que envolve fantasias de coala e montaria com gatos. Apesar de sua felicidade parecer fácil, ela deixa claro que não é. Cada manhã é um esforço e cada noite uma conquista. A luta contra os transtornos é dura e cansativa, mas ela não desiste.

​

Particularmente, a obra foi uma de minhas melhores leituras do ano. O fato de eu também sofrer com o transtorno de ansiedade foi minha motivação para adquirir o livro e, devo dizer, superou minhas expectativas. Jenny Lawson nos dá um motivo a mais para levantar e seguir em frente, tentando sorrir o quanto for possível. Ela consegue por em palavras o que muitas vezes não conseguimos explicar: o que é a ansiedade e como a mesma nos afeta.

​

Para todos que sofrem com a depressão e com a ansiedade, o livro é a melhor indicação que se pode dar. A escrita interativa e cômica faz mais parecer uma conversa com a autora do que realmente uma leitura. E, para aqueles que gostariam de entender melhor aquele amigo ou parente com a doença, a obra poderá ser mais explicativa que os resumos encontrados online.

Escrito por Alexia Dankan

Para quem não a compreende, Jenny Lawson com certeza possui todas as características de uma pessoa alucinada, afinal, não é por acaso que sua obra se chama Alucinadamente Feliz. Com seu amado guaxinim (o nome dele é Rory) estampando a capa e alegrando os leitores, para alguns este

"Eu sou alucinadamente feliz. Não é uma cura para transtornos mentais... é uma arma, feita para o contra-ataque. É uma maneira de recuperar parte da alegria que lhe é roubada quando se é louca”

bottom of page